A Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China, a maior empresa espacial contratante da defesa do país, elogiou a missão classificada como um "sucesso completo", dizendo que ela "marca um avanço importante" na pesquisa da China no domínio da tecnologia, escreve South China Morning Post.
A nave espacial reutilizável "fornecerá uma maneira mais prática e econômica para o uso pacífico do espaço", disse a empresa. Entretanto, não se sabe quase nada sobre a missão. Que espaçonave era, quais tecnologias foram testadas, quão alto ela voou, bem como o trajeto de suas órbitas. Imagens da nave nem características técnicas ainda não foram reveladas ao público.
Alguns especialistas suspeitam que o aparelho espacial da China poderia ser dotado de equipamentos avançados de detecção e de imagem para coletar informações sobre alvos potenciais e monitorar áreas de interesse sensíveis.
Outro uso potencial é a implantação de pequenos satélites ou outras cargas úteis em órbita. Isso pode incluir satélites de comunicação, sistemas de navegação ou outros tipos de sensores que podem ser usados para fins militares ou governamentais, escreve o jornal.
Com base na capacidade de carga útil do foguete Longa Marcha 2F, que lançou a espaçonave reutilizável, os especialistas dizem que é provável que seja semelhante em tamanho e design à Boeing X-37B da Força Aérea dos EUA.