Panorama internacional

MRE da China: Pequim não esquecerá crimes da OTAN na Iugoslávia onde faleceram seus cidadãos

O povo chinês nunca esquecerá os crimes bárbaros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Iugoslávia, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin.
Sputnik
O bombardeio da Iugoslávia começou em 24 de março de 1999, e em 7 de maio do mesmo ano, na sequência de um bombardeamento da OTAN, foi atingida a embaixada chinesa em Belgrado. Como resultado do ataque, foram mortas três pessoas e mais de 20 ficaram feridas.
"O povo chinês nunca esquecerá o sangue e as vidas que deu para proteger a verdade, honestidade e a justiça. Ele nunca esquecerá os crimes bárbaros da OTAN liderados pelos Estados Unidos", disse Wang Wenbin.
O diplomata observou que a Aliança Atlântica, por um lado, reivindica o papel de uma organização regional de defesa e, por outro lado, provoca constantemente tensões regionais e cria confronto.
"Após a Guerra Fria, a OTAN, liderada pelos EUA, tem repetidamente provocado conflitos em todo o mundo – da Bósnia e Herzegovina ao Kosovo, do Iraque ao Afeganistão, da Líbia à Síria", ressaltou o porta-voz da chancelaria chinesa.
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Segundo ele, a OTAN continua avançando para o oriente, à região de Ásia-Pacífico, provocando um confronto de bloco, destruindo a paz e a estabilidade regionais.
Em 1999, um conflito entre os separatistas albaneses do Exército de Libertação do Kosovo, o Exército e a polícia da Sérvia resultou no bombardeio da Iugoslávia, na época composta pela Sérvia e Montenegro. A operação militar da OTAN foi lançada sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU.
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