Panorama internacional

Lucro líquido da Saudi Aramco caiu 19% na comparação ano a ano no 1º trimestre

Instalação petrolífera da empresa Saudi Aramco
O lucro líquido da gigante saudita, maior produtora de petróleo do mundo, Saudi Aramco, caiu 19% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo relatório publicado nesta terça-feira (9).
Sputnik
O lucro líquido foi de US$ 31,9 bilhões (cerca de R$ 159,8 bilhões), em comparação com US$ 39,5 bilhões (aproximadamente R$ 197,9 bilhões) no primeiro trimestre de 2022. O fluxo de caixa livre aumentou de US$ 30,6 bilhões (quase R$ 153,3 bilhões) para US$ 30,9 bilhões (mais de R$ 154,7 bilhões). O índice de alavancagem, em 31 de março de 2023, era de -10,3%, em comparação com -7,9% no final de 2022. Os dividendos que a empresa vai pagar no segundo trimestre de 2023 vão ser de US$ 19,5 bilhões (cerca de R$ 97,7 bilhões).
Para o presidente e CEO da Saudi Aramco, Amin Nasser, os resultados refletem a alta confiabilidade da empresa, o foco no custo e sua capacidade de reagir às condições do mercado à medida que cria fortes fluxos de caixa e fortalece ainda mais o equilíbrio.
"Reforçando nosso compromisso de maximizar o valor de longo prazo para os acionistas, também anunciamos nossa intenção de introduzir um mecanismo de dividendo vinculado ao desempenho, além do dividendo base atualmente distribuído pela empresa", acrescentou Nasser.
O executivo observou que a estratégia global da empresa no setor downstream — refino, processamento, purificação, comercialização e distribuição de produtos derivados de petróleo e gás natural brutos — está ganhando força e que a Aramco está alavancando tecnologias de ponta para aumentar sua capacidade de conversão de líquido em químico para atender à demanda prevista de petroquímicos.
Uma estação de bombeamento de petróleo da empresa Tatneft na região de Almetievsk, no Tartarstão
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