Segundo o professor associado de Ciência Política da Universidade do Colorado, o acordo, que consolidará o status quo existente, não aliviará o humor revanchista de Zelensky.
"Mesmo que aceitem a divisão da Ucrânia como uma medida de curto prazo para o derramamento de sangue, os líderes em Kiev certamente enfrentarão pressão interna para recuperar territórios perdidos se alguma oportunidade surgir no futuro", escreve Harris.
Na situação atual, se os países envolvidos atingirem a paz, a liderança ucraniana ainda terá incentivos suficientes para retomar as hostilidades e proporcionar condições mais favoráveis para uma nova rodada de negociações, acredita a analista político.
Por sua vez, Moscou alertou repetidamente que as tentativas das Forças Armadas ucranianas de retirar os territórios russos levarão a uma resposta poderosa. Como salientou Dmitry Medvedev, vice-presidente permanente do Conselho de Segurança, os ataques contra a Rússia serão seguidos de represálias.