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Tesouro dos EUA: 'Não há boas opções' se Congresso não conseguir aumentar teto da dívida

Segundo a Reuters, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, espera que o Congresso aumente o teto da dívida pública, já que é a única opção aceitável, senão toda opção é uma opção ruim que prejudica o dólar como moeda de reserva do mundo.
Sputnik

"A secretária do Tesouro, Janet Yellen, disse na segunda-feira [8] que o fracasso do Congresso em aumentar o limite da dívida federal de US$ 31,4 trilhões [R$ 157,3 trilhões] causaria um grande impacto na economia dos EUA e enfraqueceria o dólar como moeda de reserva mundial", cita o artigo a secretária.

Ela disse que, no caso de o Congresso não aumentar o teto, as decisões subsequentes sobre priorização de pagamentos aos detentores de bônus vão ser tomadas pelo presidente Joe Biden.
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"Há uma variedade de opções diferentes, mas não há opções boas. Cada opção é uma opção ruim. A única opção que realmente deixa nossa economia em boa forma – e nosso sistema financeiro – é aumentar o teto da dívida", afirma Yellen.

Yellen e outros economistas e analistas têm alertado repetidamente que um default da dívida dos EUA resultará em milhões de perdas de empregos, além de aumentar os pagamentos das pessoas em hipotecas, empréstimos para automóveis e cartões de crédito.
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A secretária do Tesouro enfatiza o fato de que se trata de uma moeda mundial e da posição dos Estados Unidos no cenário mundial.

"O dólar é considerado – e os títulos do Tesouro – como o ativo seguro fundamental em todo o sistema financeiro global. É confiável e é o principal ativo seguro, e o fato de não se conseguir elevar o teto da dívida, prejudicando a classificação de crédito dos EUA, colocaria isso em risco. Portanto, essa é uma preocupação real", ressalta ela.

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Os EUA impõem um limite rígido ao valor que podem receber emprestado. Como o governo gasta mais do que recebe, os legisladores precisam aumentar periodicamente o teto da dívida.
No início de maio, o Departamento do Tesouro dos EUA disse que o governo dos EUA provavelmente vai entrar em default (o mesmo que inadimplência) de sua dívida até 1º de junho se o chamado limite do Congresso para o serviço da dívida do país não for aumentado até então.
No final de abril, os republicanos da Câmara dos Representantes aprovaram uma legislação para aumentar o teto da dívida em troca de cortes nos gastos federais e outras medidas para reduzir o déficit. No entanto, os democratas do Senado e o presidente dos EUA, Joe Biden, rejeitaram a proposta, dizendo que não tinha chance de se tornar lei.
Inversamente, o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, disse que um aumento do limite da dívida "sem compromisso" não passaria na câmara baixa. Biden deve se reunir com McCarthy e outros líderes do Congresso nesta semana para negociar o aumento do limite da dívida dos EUA.
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