"A situação mudou 180 graus. [...] A Ucrânia não tem munição e artilharia, e a Rússia tem um sistema de logística em grande escala, energia industrial e suprimentos – tudo o que suas tropas precisam para atacar", afirmou o especialista.
De acordo com a estimativa do ex-agente da inteligência britânica, as Forças Armadas da Ucrânia têm apenas 50.000 soldados treinados, enquanto o Exército russo tem muitas vezes mais.
Tudo isso indica que Kiev não está pronta para lançar nenhum contra-ataque significativo, concluiu Crooke.
No início de abril, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sugeriu que as Forças Armadas da Ucrânia pudessem realizar o contra-ataque nas próximas semanas. Por sua vez, o ministro da Defesa ucraniano, Aleksei Reznikov, apelou para esperar até o fim da época de lamaçal nas estradas.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, observou que quaisquer declarações sobre a planejada contraofensiva dos militares ucranianos são cuidadosamente monitoradas e levadas em conta no planejamento da operação militar especial.
O New York Times observa que, na ausência de sucesso sério das forças ucranianas no front, o apoio ocidental à Ucrânia pode enfraquecer.