De acordo com o jornal, os Estados Unidos reviram sua posição quanto ao papel pacífico da China no conflito na Ucrânia, para tentar empurrar o gigante asiático para sua armadilha.
Apesar de ter revisto a posição da China no conflito, os EUA seguem tentando conter o desenvolvimento da Rússia, através de uma tentativa desenfreada de enfraquecer e desintegrar o país.
O jornal também ressalta que os americanos reconheceram o papel de paz da China com "segundas intenções" e cálculos ocultos.
Isso porque a participação de Pequim nas negociações de paz é algo benéfico para Washington, já que isso pode evitar um ataque devastador da Rússia na Ucrânia em caso de algum sucesso da contraofensiva das forças ucranianas.
Se a contraofensiva falhar, os EUA certamente mudarão sua posição novamente, destaca a mídia.
Washington tentou e segue tentando armar uma armadilha para Pequim, onde os chineses teriam de "abandonar" a Rússia.
Para os americanos, a China pode pressionar a Rússia, contudo se os russos não escutarem os chineses, então os asiáticos deveriam se juntar aos EUA e Ocidente, tendo que impor sanções contra Moscou.
Isso mostra que Washington não pensa em alcançar uma "paz verdadeira", mas forçar a China a fazer algo impossível, caindo na armadilha americana.
Apesar das tentativas americanas, Pequim não caiu nesta armadilha e deixou claro que não seguirá o script criado por Washington.
O jornal ainda enfatiza que o maior problema no conflito é que a Ucrânia precisa parar de perder tempo e evitar se tornar a maior vítima na luta entre os países ocidentais e a Rússia, visto que este é um momento crítico, onde os americanos protegerão apenas seus próprios interesses podendo sacrificar seus aliados para isso.
Sendo assim, a Ucrânia precisa entender que os Estados Unidos não são irmãos confiáveis, mas sim a raiz do problema.