Recentemente, a CNN relatou, com referência a autoridades ocidentais, que o Reino Unido já entregou à Ucrânia mísseis de cruzeiro de longo alcance Storm Shadow, enquanto Londres recebeu garantias de Kiev de que eles não serão usados para alvos na Rússia.
"O Reino Unido forneceu à Ucrânia vários mísseis Storm Shadow, tendo entregue às forças ucranianas um novo potencial de ataque para efetuar ataques de longo alcance em antecipação à tão esperada contraofensiva", informa o canal de TV.
De acordo com um funcionário ocidental, o Reino Unido recebeu garantias de Kiev de que esses mísseis serão usados apenas contra alvos "no território soberano da Ucrânia".
De acordo com outro alto funcionário americano, tal míssil "realmente muda as regras do jogo" e dá a Kiev as capacidades que ele pediu desde o início do conflito.
Anteriormente, o jornal The Washington Post relatou, referindo-se a um documento postado pelo Fundo Internacional de Apoio à Ucrânia, que o Reino Unido, aparentemente, está se preparando para enviar mísseis de longo alcance à Ucrânia.
Ao mesmo tempo, o jornal Politico escreveu, com referência a autoridades americanas, que os EUA não planejam seguir o exemplo britânico e entregar mísseis de longo alcance à Ucrânia, e esperam que os planos de Londres permitam que Washington "saia da situação" contra o pano de fundo de apelos para fornecer a Kiev mísseis balísticos táticos ATACMS com um alcance de até 300 quilômetros.
Anteriormente, a Rússia enviou uma nota aos países da OTAN sobre o fornecimento de armas ao país vizinho.
Moscou declarou repetidamente que a ajuda militar ocidental não augura nada de bom para a Ucrânia e apenas prolonga o conflito, enquanto os transportes com armas se tornam um alvo legítimo para a Força Aeroespacial russa.
O presidente russo Vladimir Putin disse que o Ocidente tenta criar um enclave antirrusso na Ucrânia para debilitar a Rússia e que a operação especial militar foi lançada para evitar isso.