O ministro ficou indignado com um tweet de Scholz de 8 de maio, no qual o chanceler disse que a Alemanha e o mundo inteiro haviam sido libertados da tirania do nacional-socialismo há 78 anos, mas que o mundo democrático ainda precisava ser defendido.
"O chanceler Scholz, falando no Parlamento Europeu, disse que a Alemanha havia sido libertada dos nazistas porque a Alemanha havia sido ocupada por eles durante a guerra. Poderíamos dizer que, dessa forma, o chanceler Scholz estava se referindo à tradição de seu famoso compatriota, um certo Goebbels, que poderia até mesmo invejar a engenhosidade criativa do chanceler Scholz", brincou Ziobro.
Em sua opinião, o chanceler está tentando reescrever a história, absolvendo a Alemanha da responsabilidade pelos crimes do regime nazista.
"Há um limite para o absurdo, as mentiras e, ao mesmo tempo, a ofensa às verdadeiras vítimas da Segunda Guerra Mundial. E esse limite foi ultrapassado. Podemos nos perguntar se o chanceler Scholz é um idiota ou um fraudador que está falsificando a história dessa forma e tentando reescrevê-la", concluiu Ziobro.
As autoridades polonesas têm afirmado repetidamente que exigem 6,2 trilhões de zlotys (moeda polonesa, R$ 7,45 trilhões) da Alemanha como reparação por danos da Segunda Guerra Mundial. No início de outubro de 2022, o Ministério das Relações Exteriores polonês enviou uma nota de exigência à Alemanha.
Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha nazista invadiu a Polônia. Para justificar o ataque, os propagandistas alemães acusaram a Polônia de perseguir os alemães étnicos que viviam no país. Eles também espalharam falsas alegações de que a Polônia e seus aliados, Reino Unido e França, estavam planejando cercar e dividir a Alemanha.