Panorama internacional

Produtora brasileira de celulose, maior do mundo, pode dar 'empurrão' para globalização do yuan

A empresa brasileira Suzano S.A., a maior produtora de celulose do mundo, pode aceitar o yuan para as exportações de seus produtos à China, segundo o jornal Global Times.
Sputnik
Com isso, o yuan ganha um "grande empurrão" para sua globalização, enquanto o dólar americano segue perdendo sua dominância nos mercados de produtos básicos globais.
O jornal Global Times destaca que a moeda chinesa segue em crescimento, com diversos clientes firmando acordos em yuan.
Walter Schalka, CEO da Suzano, também reforçou a tese do crescimento chinês, afirmando que "a moeda chinesa está avançando, com clientes importantes e menores solicitando acordos em yuan".
Schalka destaca à mídia chinesa que, enquanto o dólar permanece dominante, o uso do yuan em contratos por produtos ligado ao petróleo e níquel está crescendo rapidamente.
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Nos últimos anos, a tendência de desdolarização no sistema monetário internacional está crescendo significativamente, principalmente pelo abuso norte-americano de sua hegemonia do dólar e do uso dos sistemas de pagamento e câmbio como instrumentos de pressão.
Com o declínio do dólar e as atuais políticas de abuso dos EUA, a mídia acredita que o yuan continuará progredindo continuamente, ganhando força no comércio e na finança internacional e, consequentemente, permitirá ao mundo desfrutar dos benefícios do desenvolvimento econômico vigoroso do país.
A Suzano S.A., sediada em São Paulo e fundada em 1986, opera no segmento de papel e celulose, exportando para mais de 30 países, e é a maior produtora global de celulose de eucalipto.
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