Falando em sua sede em Kiev, o presidente Zelensky descreveu as brigadas de combate, algumas das quais foram treinadas por países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), como estando "prontas", mas disse que o Exército ucraniano ainda precisava de "algumas coisas", como veículos blindados que estavam "chegando em lotes".
"Podemos avançar com [o que já temos], e eu acredito que vamos ter sucesso", disse ele em uma entrevista.
"Mas perderíamos muitas pessoas. Eu acredito que isso é inaceitável. Então precisamos esperar. Ainda precisamos de um pouco mais de tempo."
No início de abril, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sugeriu que as Forças Armadas da Ucrânia pudessem realizar o contra-ataque nas próximas semanas. Por sua vez, o ministro da Defesa ucraniano, Aleksei Reznikov, apelou para esperar até o fim da época de lamaçal nas estradas.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, observou que quaisquer declarações sobre a planejada contraofensiva dos militares ucranianos são cuidadosamente monitoradas e levadas em conta no planejamento da operação militar especial.