De acordo com o almirante, as forças ucranianas, privadas da capacidade de operarem no mar, concentraram seus esforços na realização de sabotagem e ataques terroristas contra as instalações da frota e a infraestrutura crítica no território da Crimeia.
"A área de controle por radar do espaço aéreo foi significativamente aumentada em cooperação com a Força Aeroespacial russa para a detecção precoce de meios de ataque aéreo inimigos, inclusive veículos aéreos não tripulados. Uma área de informações unificada foi criada para o alerta atempado das forças, que inclui aviões e helicópteros da Aviação Naval da frota", acrescentou o almirante.
Além disso, a frota aumentou os meios para proteger a base principal dos navios contra ataques de veículos não tripulados de superfície e submarinos e "foram equipados postos de observação optoeletrônicos e de rádio".
Segundo o almirante, em 2023, a frota deverá receber três navios da classe Karakurt de última geração, armados com mísseis de alta precisão Kalibr, bem como um novo navio de patrulha.
Nos últimos meses, a Ucrânia tentou por várias vezes atacar a Crimeia usando drones. Uma das tentativas mais recentes de atingir as instalações da Frota do Mar Negro da Rússia usando drones marítimos de superfície foi feita em 22 de março.
Os drones foram então destruídos por mulheres do serviço, que mais tarde foram condecoradas com a Ordem da Coragem.
Outro ataque foi realizado em 24 de abril, quando a Frota do Mar Negro repeliu um ataque de drones de superfície, destruindo um drone de superfície no ancoradouro externo de Sevastopol, a base principal da frota, e outro se detonou sozinho. Nenhuma instalação foi danificada.