Landsbergis disse que não estava defendendo um "desacoplamento" de Pequim, mas apontou o rompimento com Moscou devido à operação na Ucrânia como o tipo de risco para o qual o bloco precisa estar preparado, de acordo com a Reuters.
"Alguém tem que imaginar a possibilidade de que uma dissociação possa acontecer. Não porque a desejamos, como foi com a Rússia, mas porque a situação, por exemplo no Estreito de Taiwan, está sendo alterada à força", disse ele o chanceler a repórteres ao chegar para uma reunião com colegas do bloco europeu em Estocolmo.
A Europa teria que reagir a tal desenvolvimento, "e a reação levaria a algum tipo de desacoplamento". Ninguém pediu uma separação da Rússia, mas "aqui está", acrescentou o diplomata.
Líderes como a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, pediram uma "eliminação de riscos", mas não uma dissociação da China, relata a mídia.
O presidente francês, Emmanuel Macron, no entanto, provocou recentemente uma reação quando pediu à UE que reduzisse a dependência dos EUA e advertiu contra ser arrastado para uma crise por causa de Taiwan impulsionada por um "ritmo americano e uma reação exagerada chinesa".
A China já deixou claro que Taiwan faz parte da política de Uma Só China e que não aceita a interferência de outros países em seus assuntos internos assim como Pequim não interfere nos assuntos de outras nações.