"A União Europeia propôs a formalização de uma suspensão dos fluxos de petróleo russo para a Alemanha e a Polônia", observa-se no artigo.
Especifica-se que Bruxelas abriu uma exceção para estes países no âmbito de medidas restritivas contra Moscou, mas agora quer cancelar esta disposição. A iniciativa será considerada ao concordar com um novo pacote de sanções antirrussas.
Ao mesmo tempo, de acordo com a mídia, a Polônia e a Alemanha já deixaram de aceitar petróleo bruto no oleoduto Druzhba, tendo cumprido promessas anteriores de cortar custos.
O artigo assinala igualmente que serão mantidas exceções para o ramo meridional do oleoduto que abastece a Hungria, a Eslováquia e a República Tcheca.
O oleoduto Druzhba tem sua origem na região russa de Samara, passa por Bryansk e se ramifica em duas seções: norte (no território de Belarus, Polônia e Alemanha) e sul (no território da Ucrânia, República Tcheca, Eslováquia e Hungria).
Em dezembro de 2022, a União Europeia (UE) impôs um embargo ao petróleo bruto russo e, juntamente com o G7 e a Austrália, concordou com um teto de preço de US$ 60 (R$ 297,19) por barril de petróleo. Em fevereiro de 2023, a UE impôs um teto de US$ 100 (R$ 495,31) por barril para o diesel russo e de US$ 45 (R$ 222,89) por barril para produtos com desconto, como o óleo combustível.
No final de dezembro, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto em resposta à introdução do limite máximo do custo do petróleo e dos produtos petrolíferos russos. Assim, o documento proíbe entregas sob contratos que direta ou indiretamente acatam o teto de preço.