Operação militar especial russa

Borrell insta países da UE a 'acelerarem envio de munições' a Kiev citando tática russa e Artyomovsk

A autoridade europeia declarou que os países-membros do bloco devem "cavar seus próprios estoques" a fim de enviarem munições com agilidade para Ucrânia, principalmente "munição de longo alcance" devido à tática russa.
Sputnik
Neste sábado (13) o chefe da política externa do bloco europeu, Joseph Borrell, disse que a UE deve acelerar o fornecimento de munição para a Ucrânia, já que as forças do país precisam de 1.000 projéteis de artilharia todos os dias somente na área de Artyomovsk (também chamada de Bakhmut).

"Ao redor da cidade de Bakhmut, no campo de batalha do leste, a Ucrânia precisa de cerca de 1.000 projéteis de artilharia por dia", disse Borrell a repórteres após a reunião com o chanceler ucraniano Dmitry Kuleba.

Questionado sobre como a UE poderia acelerar o fornecimento, Borrell disse que os países-membros precisam "cavar seus próprios estoques e superar os desafios logísticos", segundo a Reuters.
A autoridade europeia ainda disse que a Ucrânia tem uma necessidade particular de munição de longo alcance "porque os russos estão bombardeando de longe".
"Os ucranianos precisam ter capacidade para atingir [...] o mesmo alcance."
Em entrevista antes da reunião, Kuleba também disse que a munição de artilharia de longo alcance seria o foco das discussões
Também neste sábado (13) a Alemanha anunciou € 2,7 bilhões (R$ 14,5 bilhões) em ajuda militar a Kiev, seu maior pacote para a Ucrânia desde o começo da operação russa em fevereiro de 2022. Berlim anunciou o pacote e prometeu mais apoio, conforme noticiado.
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