Panorama internacional

Mídia: UE e EUA elaboram texto para articular ação conjunta contra China; reunião ocorrerá na Suécia

Bruxelas diz que considera Pequim um parceiro em alguns campos, um concorrente econômico e um rival estratégico. A União Europeia planeja recalibrar sua política para a China, reconhecendo que a coordenação com os Estados Unidos, mais agressivos, é essencial.
Sputnik
Washington e a União Europeia prometerão uma ação conjunta para lidar com as preocupações focadas na China em uma reunião neste mês, de acordo com a Reuters. A mídia afirma ter visto um rascunho do que será assinado entre as duas partes em breve.
Os principais tópicos do documento abordariam práticas não comerciais e coordenação de seus controles de exportação de semicondutores e outros produtos para o gigante asiático, segundo a agência.
Ao mesmo tempo, há a intenção é manter conversas regulares sobre os esforços para interromper o conhecimento de empresas norte-americanas e europeias vinculadas ao investimento externo que apoia tecnologias de rivais estratégicos – o que seria uma referência indireta à China.
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Do dia 30 a 31 de maio acontecerá a quarta edição do Conselho de Comércio e Tecnologia (TTC, na sigla em inglês) UE-EUA em Lulea, na Suécia. Estarão presentes no evento o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a vice-presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, e outros altos funcionários.
Também há a intenção de coordenar seus controles de exportação de "itens sensíveis" – incluindo bens de uso militar – e semicondutores, disse o comunicado, que menciona a China apenas duas vezes e ainda pode ser alterado antes da reunião.
Destacando o setor de dispositivos médicos na China, o documento afirma que os parceiros transatlânticos estão "explorando possíveis ações" sobre a ameaça representada por políticas e práticas não relacionadas ao mercado.
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Os dois lados também disseram que estão comprometidos em trabalhar com o G7 para coordenar ações para neutralizar atos de coerção econômica, como as restrições comerciais que a UE diz que a China impôs à Lituânia, membro da UE.
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