"Sempre disse que no futuro a arquitetura de segurança europeia deve garantir plenamente a segurança da Ucrânia. Mas deve incluir também a ausência de confronto com a Rússia e a construção de um novo equilíbrio sustentável. Mas ainda há muitas etapas a serem superadas para se chegar lá", disse Macron.
O presidente francês destacou que a tarefa da Europa é ajudar a Ucrânia na contraofensiva, "para preparar questões sobre garantias de segurança e negociações, que inevitavelmente devem começar".
Segundo ele, a Rússia sofreu uma "derrota geopolítica", pois teria passado a depender da China, depois de "colocar em dúvida seus aliados históricos".
Anteriormente, a chanceler francesa, Catherine Colonna, garantiu que Paris considera necessário manter todos os canais de diálogo com Moscou, já que não tem interesse em agravar seu isolamento.
A Rússia continua sua operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, alegando que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) – inicialmente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos e incorporadas ao território russo em setembro passado após referendos separados – precisavam de ajuda, conforme denunciaram, contra o genocídio de Kiev.