A mídia sublinha que a frota russa de submarinos é hoje motivo de grande preocupação da OTAN, já que é considerada uma força formidável.
A mídia observa que os russos investiram pesado em sua capacidade subaquática desde 2014, produzindo e implantando não apenas submarinos convencionais como também nucleares, enquanto os EUA e países ocidentais pararam no tempo.
"As capacidades antissubmarino da OTAN atrofiaram após o fim da Guerra Fria, desviando sua atenção para outros setores", destacou a mídia.
Também foi assinalado que os submarinos russos já foram avistados em "rotas inesperadas" pelas autoridades ocidentais, como, por exemplo, no Atlântico Norte, mar da Irlanda e mar do Norte, evidenciando dessa forma as vulnerabilidades da OTAN no cenário subaquático.
Os países ocidentais estão preocupados com a "ameaça" aos seus cabos submarinos, que estariam expostos às embarcações russas e se tornando um grande problema para o bloco militar.
Além disso, o envio de submarinos russos aos oceanos em torno do mundo é um alerta ao Ocidente para as consequências de um confronto direto com a Rússia na Ucrânia, enviando uma mensagem à OTAN de que Moscou pode ser um grande problema diretamente para as cidades americanas.
Com isso, os EUA e seus aliados passaram a se esforçar para recuperar o tempo perdido e tentar melhorar suas capacidades de guerra antissubmarino. Ainda assim, o avanço dos países ocidentais nesta área segue em marcha lenta.