A mídia denuncia a "luta pela sobrevivência" da Marinha britânica que está canibalizando seus novos porta-aviões para dar nova vida ao HMS Queen Elizabeth.
Apesar de as autoridades britânicas afirmarem que isso não representa um problema e que é um procedimento normal, a mídia observa que a causa desta canibalização é o verdadeiro problema, já que as investigações ainda não esclareceram a origem desta grande necessidade de substituir peças na Marinha britânica.
O almirante e chefe de pessoal naval britânico, Ben Key, afirmou que estes problemas representam grandes falhas e que precisarão de um tempo significativo para serem corrigidos.
Key também definiu a situação como "vergonhosa", já que um dos novos porta-aviões já apresentou danos em sua hélice, ressaltando que os britânicos têm feito grandes investimentos em embarcações deste tipo, bem como em programas controversos.
O portal também destacou que, considerada pioneira nos dias do Império Britânico, a Marinha do país hoje enfrenta sérias dificuldades e se encontra em decadência, contando com uma frota reduzida de menos de 20 destróieres e fragatas, além de apenas dez submarinos nucleares.
A mídia também critica a Marinha americana, afirmando que está seguindo os passos dos britânicos, apresentando problemas intermináveis, como problemas mecânicos, custos elevados e outras vulnerabilidades.
Com isso, questionamentos sobre investimentos vêm à tona, já que o país tem adotado a canibalização de equipamentos para poupar tempo e dinheiro, enquanto segue sendo um dos líderes em fornecimento de armas e assistência financeira à Ucrânia, esbanjando sua participação no conflito como uma superpotência, porém com sérias dificuldades para manter sua Marinha "viva".