No documento citado pela Reuters que trata de uma nova estratégia de política externa e de segurança do país, o governo dinamarquês apelou no texto para mais exercícios militares conjuntos e coordenação de planos de defesa com outros países nórdicos.
"Os países nórdicos estão agora mais unidos do que nunca na área de política de segurança e defesa", disse o relatório, destacando a recente inscrição da Finlândia na OTAN e a candidatura pendente da Suécia à aliança.
Neste momento, Copenhague já está trabalhando com a Suécia, Noruega e Finlândia para criar uma defesa aérea nórdica unificada.
De acordo com a mídia, a estratégia reconhece que a Dinamarca não levou a sério a ameaça à segurança da Rússia na região do mar Báltico e aponta para deficiências em sua capacidade de defender seu próprio território.
O país nórdico pretende atingir uma meta de gastos da OTAN de 2% do PIB até 2030.
"Devemos fortalecer a defesa e segurança dinamarquesas e contribuir ainda mais para a dissuasão e defesa da OTAN, especialmente na área de vizinhança", diz o texto da estratégia.
Ao mesmo tempo, o documento sublinha a necessidade de tornar a sociedade dinamarquesa mais robusta para lidar com ameaças cibernéticas e terroristas, espionagem e campanhas de influência.
Em abril, o governo dinamarquês anunciou a retirada de tropas da Síria e do Iraque para os redirecionar para fronteiras perto do país "para bloquear ameaças que vemos em nossa vizinhança imediata", segundo disse o Ministério da Defesa dinamarquês, conforme noticiado.