A manifestação ocorreu em meio a crescentes tensões na região, com os Estados Unidos fornecendo armas a Taiwan, o que é considerado pela China como um ato deliberado de provocação.
Entoando slogans como "Devolvam-nos nossa vida pacífica" e "Fora Osprey", referindo-se às aeronaves militares dos EUA, os manifestantes apelaram ao fechamento das bases norte-americanas em Okinawa.
Os moradores locais expressaram preocupações sobre a poluição, tanto ambiental quanto relacionada ao ruído, causada pela presença militar americana. Eles também destacaram o alto número de crimes cometidos por militares dos EUA, que vão desde roubo e condução embriagada a estupro e assassinato.
O governador da prefeitura de Okinawa Denny Tamaki apelou aos governos japonês e estadunidense para reduzir a presença do Pentágono na ilha, que atualmente abriga 70% de todas as instalações militares dos EUA no Japão apesar de representar apenas 1% da área total do país, escreve portal Axios.
Os protestos ocorrem numa época em que o Japão está se tornando cada vez mais um foco na luta pelo poder entre os EUA e China. Recentemente informou-se que Washington planeja acelerar o envio de um pacote de ajuda armamentista no valor de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões).