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Ex-agente da CIA: relatório de investigação de Trump expõe corrupção do 'Estado profundo' dos EUA

O relatório do promotor especial John Durham ajudou a expor a corrupção do FBI, o que reduzirá a capacidade da comunidade de inteligência de interferir na política dos EUA no futuro, disse o ex-funcionário da CIA Larry Johnson à Sputnik.
Sputnik
O relatório do procurador especial do Departamento de Justiça dos EUA John Durham divulgado na segunda-feira (15) afirma que nem as agências de aplicação da lei dos EUA nem a comunidade de inteligência tinham qualquer evidência real do conluio de Donald Trump com a Rússia na eleição de 2016.
Durham conclui que o Departamento Federal de Investigação (FBI) nunca deveria ter iniciado uma investigação completa sobre as ligações entre a campanha de Trump e a Rússia e que a agência de inteligência estadunidense usou "uma inteligência bruta, não analisada e não corroborada" para iniciar a investigação.

"O FBI é totalmente corrupto", disse Johnson à Sputnik. "É uma organização totalmente politizada. Realmente se desacreditou completamente. Este relatório confirma que os altos funcionários do FBI não passavam de mentirosos e estavam envolvidos em um golpe de Estado para tentar derrubar um presidente democraticamente eleito."

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Segundo ele, Trump representou uma ameaça às políticas do Estado profundo norte-americano que quer expandir a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para provocar conflitos por todo o mundo, inclusive a destruição da Rússia.
Então, o FBI e a CIA não poderão se envolver em atos de corrupção em 2024 como fizeram em 2020 e 2016, pelo menos não no mesmo grau, afirma Johnson.
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O relatório recém-publicado expõe que "tudo o que eles disseram que Donald Trump estava fazendo em relação à Rússia era uma fabricação completa e total", enfatiza o veterano da CIA.

"Infelizmente, não parece que o Departamento de Justiça vá processar judicialmente essas mentiras. Dito isso, acho que essa exposição completa de sua corrupção torna mais difícil para eles [serviços secretos] serem tão ativos na eleição de 2024", concluiu Johnson.

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