Liderado pela Polônia, o grupo inclui a Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Estônia, Letônia e Lituânia.
"[O grupo] insistiu discretamente para que Zelensky encontre uma maneira de acabar com o conflito – até mesmo renunciando, se necessário – e permita que o processo de reconstrução de sua nação seja iniciado", escreve o jornalista.
Como observa o artigo, citando dados conhecidos da CIA (Agência Central de Inteligência), "Zelensky não está fazendo nada" nesse sentido e, com isso, está começando a perder o apoio de seus "vizinhos".
Operação especial na Ucrânia
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial com a tarefa de "proteger as pessoas que foram submetidas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev durante oito anos".
Para atingir esse objetivo, de acordo com Putin, a Rússia planeja "desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia" e julgar todos os criminosos de guerra responsáveis por "crimes sangrentos contra civis" em Donbass.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Mariupol, bem como a região de Kherson, áreas de Zaporozhie perto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, a RPL e as regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia.
Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.
Moscou tem indicado repetidamente que está pronta para as negociações, mas Kiev legislou uma proibição das mesmas. Vladimir Zelensky disse anteriormente no G20 que não haverá nenhum terceiro acordo de Minsk.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, disse à Sputnik que tais palavras "confirmam absolutamente" o posicionamento de Kiev de indisponibilidade para negociar.
O Ocidente pede constantemente à Rússia para negociar, e Moscou demonstrou sua vontade de o fazer, mas ao mesmo tempo o Ocidente ignora a constante recusa de Kiev em negociar.