Panorama internacional

Presidente do Equador dissolve parlamento e convoca novas eleições no país

Nesta quarta-feira (17), o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, dissolveu a Assembleia Nacional do país e convocou novas eleições parlamentares.
Sputnik
Em comunicado em seu Twitter, o mandatário disse que a decisão era a melhor "para dar uma solução constitucional à crise política e à comoção interna que o Equador atravessa e devolver ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições".
A ação de Lasso ocorre um dia depois de os deputados realizarem a primeira audiência do processo de impeachment contra o presidente, que pode ser destituído de seu cargo, segundo o G1.
No decreto publicado hoje (17), em caráter de urgência e com efeito imediato, Lasso determinou a dissolução da Assembleia Nacional; que o Conselho Nacional Eleitoral do Equador convoque novas eleições gerais nos próximos sete dias e fim imediato do mandato de todos os deputados.
A "Muerte Cruzada" (Morte Cruzada, na tradução) é o termo utilizado para indicar o poder que a Constituição concede ao presidente da República para dissolver a Assembleia, segundo o jornal Primicias.
Da mesma forma, os legisladores poderiam invocá-lo para pedir o afastamento do presidente. A Muerte Cruzada está prevista no artigo 148 da Constituição do Equador de 2008, e, desde então, permeia os discursos de políticos equatorianos.
De acordo com a mídia, Lasso sofreu um processo de impeachment por supostamente ter permitido favorecimento a uma petrolífera em contratos estatais.
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