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Rio Grande do Sul construirá nova fábrica de aviões do Brasil em 2024; orçamento é de R$ 300 milhões

As obras devem começar no início de 2024 e a primeira aeronave deve ficar pronta no fim do mesmo ano. Atualmente, o Brasil possui a segunda maior frota de aviação executiva do mundo e está em processo de retomada da construção de aeronaves leves.
Sputnik
Em junho de 2022, o governo do Rio Grande do Sul assinou um protocolo de intenções com a Aeromot a fim de viabilizar a instalação de um centro de montagem de aviões no município de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre.
O planejamento para iniciar o projeto vem acontecendo em movimento progressivo até que na semana passada, o presidente da empresa, Guilherme Cunha, esteve em Brasília para anunciar o seu plano de expansão ao vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, segundo a revista VEJA.
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A unidade industrial está orçada em R$ 300 milhões e deve gerar aproximadamente 1,3 mil empregos, sendo 500 empregos diretos e 800 indiretos, de acordo com site do governo do estado. O Rio Grande do Sul também cedeu uma área de 250 hectares em Guaíba para a execução do projeto.
A empresa, fundada em 1967, é uma das mais antigas do país em serviços aeronáuticos e pretende tornar o parque de montagens referência para operações em outros estados. A previsão do faturamento é de R$ 500 milhões por ano.
O governo rio-grandense-do-sul também informou que os executivos da Aeromot também apresentaram ao governador o projeto de construção de um complexo de tecnologia e pesquisa e entregaram a Leite um protótipo em miniatura da aeronave que deve ser produzida em Guaíba.
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A revista relata que o terreno a ser usado pela Aeromot foi o mesmo oferecido, há 25 anos atrás, para a montadora da Ford, a qual acabou se instalando na Bahia.
Na época, o governador Olívio Dutra, disse que o terreno chegou a ser cedido à montadora, mas não houve acordo em relação aos incentivos fiscais, uma vez que a Ford pedia mais incentivos do que as próprias empresas brasileiras têm no país.
Agora, um grupo chinês negocia com o governo brasileiro para reativar a fábrica e produzir carros elétricos, conforme noticiado.
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