Panorama internacional

Citando China e Rússia, senadores americanos apresentam projeto pedindo que EUA saiam do Novo START

Um grupo de senadores republicanos influentes apresentou ao Congresso norte-americano um projeto de lei para retirar os Estados Unidos do Tratado de Redução de Armas Estratégicas, tratado conhecido como Novo START ou START III.
Sputnik
De acordo com o comunicado publicado nesta quinta-feira (18) no site do Comitê de Relações Exteriores do Senado, o projeto também pretende intensificar as forças nucleares do país.
Os senadores Jim Risch, Tom Cotton, Marco Rubio, Kevin Kramer e vários outros, representando a minoria republicana no Senado, foram os autores do documento, denominado "No START Treaty Act" (Não ao Tratado START, na tradução).

"A decisão do governo Biden de estender o START com a Rússia atrapalhou os Estados Unidos, não dando ao país e seus aliados maior segurança", disse o senador Risch, acrescentando que isso, em particular, "supostamente deu liberdade à China para construir sistemas estratégicos de armas nucleares em um ritmo de tirar o fôlego".

Jim Risch expressou confiança de que a nova lei "corrigiria esses erros" ao obrigar a incluir todos os tipos de armas nucleares em futuros acordos de controle de armas, bem como estendê-los à China.

"Devemos estar preparados para um ambiente estratégico no qual os EUA enfrentam dois adversários nucleares: China e Rússia", disse Risch.

No fim de março, Moscou suspendeu a transferência de todos os tipos de notificações sob o Tratado Novo START.
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Moscou suspende transferência de todos os tipos de notificações sob o Tratado Novo START
O presidente russo Vladimir Putin, em sua mensagem à Assembleia Federal, disse que a Rússia suspende sua participação no Tratado de Redução de Armas Estratégicas, enfatizando que o país não está se retirando do tratado.
Ele observou que, antes de voltar à negociação, "devemos entender para nós mesmos o que pretendem tais países como a França e o Reino Unido e como vamos levar em conta seus arsenais estratégicos, ou seja, a capacidade combinada de ataque da Aliança [do Atlântico Norte]".
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