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Em reação inesperada, Randolfe critica Ibama e deixa partido Rede por tensões com Marina Silva

Senador, que faz parte do mesmo partido que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, surpreendeu com duras críticas ao Ibama após proibição do uso da foz do Amazonas. O órgão está sob a tutela do ministério de Marina. Mais tarde, Randolfe decidiu se desligar da sigla.
Sputnik
Ontem (17), o Ibama decidiu proibir a exploração de petróleo pela Petrobras na foz do Rio Amazonas alegando que as atividades da petroleira causam riscos em uma região de vulnerabilidade socioambiental, conforme noticiado.
Entretanto, a decisão do órgão causou uma inesperada tensão entre o órgão, que está sob o Ministério do Meio Ambiente, de Marina Silva, e o senador Randolfe Rodrigues, ambos do mesmo partido, o Rede.
Hoje (18), Randolfe usou as redes sociais para criticar com afinco a decisão do Ibama e disse que vai fazer o que for possível para reverter a proibição.
Mais tarde ainda nesta quinta-feira (18), o senador anunciou sua saída do partido, sigla em que está desde 2015. O estopim para a decisão foi justamente a decisão do Ibama e o desentendimento com Marina Silva, segundo o jornal O Globo.
Em comunicado interno a integrantes da legenda, ele informou que a decisão é em "caráter irrevogável".
O senador alega que o órgão "não ouviu o governo local e nenhum cidadão do meu estado [Amapá]", acrescentando que "reuniremos todos aqueles que querem o desenvolvimento sustentável do Amapá, para de forma técnica, legal e responsável lutarmos contra essa decisão".
O desentendimento causa ainda mais surpresa porque a Rede, legenda a que são filiados o senador e a ministra, tem desde a criação como principal bandeira a defesa da preservação ambiental e uso sustentável da natureza, relembra a coluna de Chico Alves.
Randolfe foi bastante criticado nas redes, com seus seguidores argumentando que se alguma entidade tem que ser cobrado deve ser a Petrobras e não o "Ibama que trabalha para sociedade e meio ambiente".
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