A descoberta arqueológica, de 8 mil anos, ocorreu na península Árabe e revela o que podem ser os planos de construção de megaestruturas mais antigas da humanidade.
As rochas entalhadas com estrelas e linhas podem representar armadilhas de caça próximas, segundo um novo estudo, publicado pelo PLOS One.
Durante os trabalhos na Arábia Saudita e Jordânia, uma equipe de arqueólogos descobriu as plantas arquitetônicas mais antigas do mundo
CC BY 4.0 / 2023 Crassard et al. / Distribuição e caracterização das pipas do deserto (imagem editada)
As megaestruturas de armadilha, representadas nas rochas, são chamadas de "pipas do deserto", observadas há aproximadamente 100 anos através de fotografias aéreas.
Estas estruturas são áreas extensas de terra cercadas por pequenos muros de pedra e poços distribuídos próximos das bordas, servindo como armadilhas de caça.
Durante os trabalhos na Arábia Saudita e Jordânia, uma equipe de arqueólogos descobriu as plantas arquitetônicas mais antigas do mundo
Os longos muros convergentes, de centenas de metros a cinco quilômetros de comprimento, guiavam os animais para um grande curral cercado por vários poços de até quatro metros de profundidade.
Durante os trabalhos na Arábia Saudita e Jordânia, uma equipe de arqueólogos descobriu as plantas arquitetônicas mais antigas do mundo
De acordo com Rémy Crassard, principal autor do estudo, a pedra entalhada com diferentes técnicas ajuda a compreender como os humanos do Neolítico planejavam essas armadilhas de caça gigantes.