Operação militar especial russa

Autoridade da Crimeia: residentes da península ignoram ideias de Zelensky sobre 'desocupação'

O conselheiro do chefe da Crimeia para a política de informação, Oleg Kryuchkov, acha que as origens da iniciativa das autoridades ucranianas de criar um conselho para a "desocupação" e "reintegração da península" estão no campo da psiquiatria, observando que a região russa não presta atenção a essas ideias.
Sputnik
Na quinta-feira (18), no site oficial do presidente da Ucrânia, foi publicado um decreto presidencial sobre a criação de um conselho consultivo para a desocupação e reintegração da República da Crimeia e cidade de Sevastopol.

"Tais decisões em psiquiatria são chamadas de transtorno bipolar. Para Zelensky e toda a sua companhia um lugar em um hospital psiquiátrico na Crimeia já está preparado", disse Kryuchkov à Sputnik.

Segundo ele, os residentes da Crimeia não prestam atenção a essas iniciativas de Zelensky e continuam construindo e desenvolvendo sua região.
"Estamos construindo estradas, escolas, jardins de infância, plantando hortas e vinhedos. Todos estão ocupados", enfatizou Kryuchkov.
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A Crimeia se tornou uma região russa em março de 2014 na sequência de um referendo após o golpe de Estado na Ucrânia. No referendo, 96,77% dos eleitores na Crimeia e 95,6% em Sevastopol, a maior cidade da península, votaram a favor de se tornarem parte da Rússia.
A Ucrânia ainda considera a Crimeia seu território temporariamente ocupado e muitos países ocidentais apoiam Kiev nesta questão.
Por sua vez, a liderança russa declarou repetidamente que os residentes da Crimeia votaram pela reunificação com a Rússia de forma democrática, em total conformidade com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.
Segundo o presidente russo Vladimir Putin, a questão da Crimeia está "fechada para sempre".
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