A principal moeda de negociação em abril continuou sendo o dólar, com uma parte de 83,95%. No entanto, o "americano" está perto das mínimas de vários anos: uma parcela abaixo de 84% só foi registrada duas vezes antes – em março de 2023, com 83,71%, e em dezembro de 2017, com 83,52%.
Em segundo lugar ficou o euro, cuja participação aumentou ligeiramente de 6,41% em março para 6,54% em meados da primavera europeia. O yuan completou a lista dos três primeiros, com um aumento de 0,22 ponto percentual durante o mês. Em contrapartida, o iene japonês caiu 0,35 ponto percentual, para 1,41%.
As restantes moedas respondem por menos de 1% das liquidações de comércio internacional, com o baht tailandês, o rial saudita, a rúpia indonésia, o dirham dos Emirados Árabes Unidos, o dong vietnamita e a libra esterlina também entre as dez principais.
A Rússia continuou sendo a quarta maior economia do mundo em pagamentos offshore em yuan via SWIFT em abril, respondendo por 2,83% de todos os pagamentos em yuan fora da China no final do mês.
Hong Kong (73,23%), Reino Unido (4,9%), Cingapura (3,84%) e EUA (2,46%) também estão entre os cinco primeiros.
Há alguns anos, o SWIFT foi o principal sistema de processamento de pagamentos. Mas em 2014, quando os países ocidentais ameaçaram pela primeira vez desconectar a Rússia do sistema, foram criadas alternativas.
Na Rússia, esse é o Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras, na China, o Sistema de Pagamentos Interbancários Transfronteiriços. A Índia também tem seu próprio sistema de transferências.