Panorama internacional

EUA teriam matado um civil na Síria em vez de um líder da Al-Qaeda, relata mídia

Os militares dos EUA admitem que a vítima de seu ataque no noroeste da Síria poderia não ser um dos líderes da Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), mas um civil, informa o The Washington Post.
Sputnik
O ataque ao território da Síria, cujo alvo era um "líder de alto escalão da Al-Qaeda", ocorreu em 3 de maio, informou o Comando Central dos EUA (Centcom, na sigla em inglês). No entanto, a família do falecido afirmou que ele não tinha ligações com os terroristas.
Segundo a família, o pedreiro aposentado, de 56 anos, Lotfi Hassan Misto estava pastoreando ovelhas quando foi morto por um míssil Hellfire americano. Parentes próximos descreveram o pai de dez filhos como uma pessoa bondosa e trabalhadora, "cuja vida inteira foi passada na pobreza".

"Não temos mais certeza que matamos um líder da Al-Qaeda", disse um oficial militar ao jornal.

Outra fonte, embora admitindo que o falecido não era o alvo do ataque, insiste em sua ligação com a Al-Qaeda.
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O representante da Centcom, Michael Lawhorn, disse que o comando estava averiguando relatos de informações sobre vítimas civis na sequência de um ataque de mísseis.
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