Ele apontou que o presidente dos EUA, Joe Biden, chegou ontem (18) a Hiroshima, no Japão, para participar da cúpula do G7, inclusive para defender o que os americanos consideram "valores democráticos comuns".
"Os líderes dos países ocidentais sob pressão dos Estados Unidos vão também discutir o apoio militar para a Ucrânia", observou Patrushev.
Além disso, a autoridade russa afirmou que "os norte-americanos não só uma vez têm 'ajudado' desta forma países na história" mundial.
"A Ucrânia também foi 'ajudada', pressionada por seus satélites e colocou munição com urânio empobrecido. Sua destruição fez com que a nuvem radioativa se movesse em direção à Europa Ocidental. E a Polônia já registrou um aumento na radiação", destacou o secretário do Conselho de Segurança da Federação da Rússia.
Patrushev continuou: "Os EUA estão desenvolvendo e já usando armas químicas e biológicas, inclusive no território da Ucrânia."
O secretário do Conselho de Segurança da Rússia lembrou que os Estados Unidos não pediram desculpas ao Japão pelo bombardeio atômico de Hiroshima e Nagasaki.
"E não vão se desculpar pelo que fizeram, pois convencem os japoneses de que a União Soviética, não os Estados Unidos, usou armas atômicas contra eles", enfatizou.
Na quarta-feira (17), a Agência Atômica Estatal polonesa negou relatos de um aumento nos níveis de radiação na voivodia de Lublin. A informação que apareceu sobre "aumento da radioatividade" em Khmelnitsky, na Ucrânia, a agência chamou de falsa, observando que não há perigo de radiação.
Anteriormente, o Reino Unido anunciou sobre fornecimento tanques Challenger e munições com um núcleo que contém urânio empobrecido. Por sua vez, o embaixador da Rússia em Washington, Anatoly Antonov, afirmou que os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos e que decidiram abastecer Kiev com munições de urânio empobrecido, aproximam irreversivelmente o mundo de uma linha perigosa, que cada vez mais pode conduzir ao armagedom nuclear.