"Os recentes ataques russos bem-sucedidos contra alvos estratégicos ucranianos deixaram evidente a realidade que já foi relatada por muitos especialistas militares: a defesa antiaérea ucraniana é vulnerável. Apesar de toda a ajuda ocidental e da entrega incessante de armas, Kiev parece ser incapaz de melhorar seu sistema de defesa, continuando ser um alvo fácil para as ações de combate incisivas da Rússia", considera o cientista político.
Leiroz também se refere a especialistas ocidentais que têm declarado repetidamente sobre a situação crítica do sistema de defesa antimísseis ucraniano, que é incapaz de proteger alvos estratégicos devido à falta de munições e pessoal qualificado.
"Os especialistas alertaram para grave escassez de militares qualificados, dizendo que a maioria dos militares ucranianos experientes já havia sido neutralizada no primeiro ano da operação, e agora há poucos combatentes capazes de operar os sistemas de defesa do país", diz o jornalista citando um artigo do The Washington Post.
Leiroz também aponta que o número de antimísseis lançados pelo sistema de defesa de mísseis ucraniano é o dobro da quantidade de mísseis russos, o que torna o esgotamento das munições necessárias uma questão de tempo.
O Ministério da Defesa da Rússia informou na terça-feira (16) sobre o ataque de longo alcance e de alta precisão contra locais de implantação de unidades das forças ucranianas, bem como locais de armazenamento de munições, armas e equipamentos.
O ministro da Defesa russo Sergei Shoigu informou à Sputnik que as declarações de Kiev sobre o suposto abate de seis mísseis hipersônicos Kinzhal por seu sistema de defesa antiaérea não correspondem à realidade. Ele observou que as forças russas não lançam tantos mísseis Kinzhal quanto os militares ucranianos "toda vez alegadamente derrubam com as suas declarações".