Panorama internacional

China restringe a americana Micron no país por preocupações com falta de segurança cibernética

A Administração Cibernética da China restringiu a participação da empresa de semicondutores dos EUA após a detecção de "riscos de segurança significativos" na sua avaliação.
Sputnik
A empresa de semicondutores norte-americana Micron foi reprovada em uma auditoria de segurança cibernética, os operadores de infraestrutura crítica de informações na China devem parar de comprar os produtos da empresa, anunciou no domingo (21) a Administração Cibernética da China.

"A inspeção revelou que os produtos da Micron têm problemas de segurança cibernética ocultos relativamente sérios que representam riscos de segurança significativos para a cadeia de suprimentos de infraestrutura de informações essenciais da China e afetam a segurança nacional da China", indica a autoridade em um aviso publicado no seu portal.

Por esse motivo, a empresa "não foi aprovada na verificação", disse a declaração. O órgão chinês disse que as operadoras chinesas de infraestrutura de informações críticas devem, portanto, deixar de comprar produtos da Micron, conforme a lei do país.
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No final de abril, o Financial Times, citando fontes, informou que as autoridades norte-americanas pediram à Coreia do Sul que pedisse a seus fabricantes de chips que não os vendessem no mercado chinês, caso a empresa norte-americana Micron fosse proibida no país.
No início de abril Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China mencionou a investigação da Micron pela China, observando que as verificações de segurança cibernética são uma prática comum dentro da lei.
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