Operação militar especial russa

EUA e aliados avaliam o uso do modelo de segurança israelense na Ucrânia, diz mídia

Os Estados Unidos e seus aliados estão considerando a possibilidade de usar um modelo de segurança semelhante ao israelense para garantir a segurança da Ucrânia, ou seja, eles pretendem continuar fornecendo armas a Kiev, mas não devem entrar em conflito direto com a Rússia, informou o The Wall Street Jornal, nesta segunda-feira (22).
Sputnik
"As discussões sobre isso estão acontecendo agora", disse o presidente polonês, Andrzej Duda, ao jornal.
Um possível tratado no estilo israelense sobre a Ucrânia se concentraria no fornecimento de armas e tecnologia de ponta, disse Duda, sem especificar o tipo de armamento.
De acordo com relatos de funcionários ocidentais familiarizados com as discussões ao The Wall Street Journal que o acordo sobre a segurança da Ucrânia também deveria estar intimamente ligado às aspirações da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), mas, ao mesmo tempo, impediria a aliança de se tornar uma parte do conflito.

"Ainda estamos discutindo com a Ucrânia e aliados e parceiros como será o modelo", disse uma das autoridades norte-americanas em entrevista ao jornal.

O presidente polonês observou que a ideia de usar o modelo israelense na Ucrânia foi, em particular, levantada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante sua visita à Polônia em fevereiro. Enquanto isso, fontes disseram que a ideia foi redigida pela primeira vez pelo chefe do gabinete do presidente ucraniano, Andrei Yermak, e pelo ex-secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, em setembro de 2022.
Embora Israel tenha sido o aliado mais próximo dos Estados Unidos no Oriente Médio, nunca aderiu à OTAN. Ao mesmo tempo, suas relações únicas com os EUA fizeram de Israel o maior beneficiário do apoio de Washington sob vários acordos, o mais recente dos quais prevê um pacote de ajuda militar de US$ 38 bilhões (cerca de R$ 188,7 bilhões) a ser alocado no período de 2019 a 2028.
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