"Vozes em ucraniano e italiano foram ouvidas em interceptações de rádio. O italiano não pode ser confundido com nenhum outro idioma", disse ele.
O combatente observou que, além dos mercenários estrangeiros, há um acúmulo de nacionalistas ucranianos no lado oposto do rio, onde estão as 223ª e 126ª brigadas da Defesa Territorial das Forças Armadas ucranianas.
"Não houve tentativas de avanço [nessa linha], mas o inimigo está efetuando disparos preocupantes de morteiros e, a julgar pelo tamanho das crateras, presumivelmente do canhão 'três machados' [o obuseiro norte-americano M777 de 155 mm]", disse o combatente.
No entanto, ele observou que existe a possibilidade de tentativas de avanço na linha de sua unidade, como em outras áreas, mas "os soldados russos estão prontos para enfrentar o inimigo com fogo".
"Conhecemos as rotas de avanço do inimigo e elas estão na mira. Vamos esperar por eles aqui, e acho que eles não passarão", concluiu.
Outro combatente, um comandante de companhia com o codinome Shilo (Furador), disse à Sputnik que sua unidade também realiza periodicamente bombardeios de assédio contra posições inimigas.
"Não fazemos fogo perturbador com todas as armas de grosso calibre, temos 'trunfos' no baralho para enfrentá-los [...] para que o inimigo não relaxe, para que ele saiba que estamos aqui, que temos algo com que responder [...] e para que o pessoal saiba como se comportar nesta ou naquela situação extrema", explicou Shilo.
De acordo com ele, os pilotos militares russos também estão atacando posições ucranianas nesta área.