"À sua pergunta sobre [se] o F-16 é um fator decisivo. Não é", declarou o piloto em uma entrevista à CNN, observando que as expectativas da transferência de aeronaves de combate à Ucrânia podem ser altas demais. Segundo a emissora, no caso da Ucrânia pode ser tratar da transferência de versões mais antigas do F-16, que os aliados dos EUA têm, especialmente os países da Europa Ocidental.
De acordo com o ex-piloto da Força Aérea australiana Peter Layton, é possível aprender a voar neste caça em três meses. Entretanto, tanto Layton como o piloto anônimo do F-16 da ativa concordam que três meses apenas são suficientes para aprender coisas básicas – fazer a aeronave decolar, mantê-la no ar e pousar com segurança; usar o caça para missões de combate requer mais experiência.
Segundo aponta o piloto, é fácil de aprender a voar no F-16, mas o uso eficaz da aeronave em "ambiente de ameaças dinâmicas" pode levar anos.
Durante a cúpula do G7 em Hiroshima, o presidente dos EUA Joe Biden falou ao seu homólogo ucraniano Vladimir Zelensky sobre os planos de treinar pilotos ucranianos a pilotar caças F-16.
De acordo com o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, os EUA e seus aliados decidirão no decorrer dos treinamentos nos caças nos próximos meses quem entregará essas aeronaves para Kiev e em que quantidade.