"O perigo está no fato de isto [a cúpula do G7] poder ser lembrado como o ponto mais alto do apoio à Ucrânia", disse ele.
De acordo com Rachman, será difícil para o Ocidente ajudar Kiev caso a contraofensiva das forças ucranianas falhe. Além disso, os EUA e a Europa já afirmam que as entregas de armas deixaram "quase completamente esgotados os estoques de munições", acrescentou o jornalista.
"Os ucranianos gastam durante horas o que produzimos durante semanas", disse ao jornal um político ocidental.
A pressão crescente sobre a Ucrânia também está estreitamente ligada às eleições presidenciais nos EUA em 2024. O retorno de Donald Trump à Casa Branca significará que os argumentos contra o apoio a Kiev receberão força adicional e a mudança no clima político nos EUA inevitavelmente passará para a Europa, aponta o artigo.
Desta forma, o nível atual de apoio político, financeiro e logístico para a Ucrânia do Ocidente poderia diminuir significativamente em um futuro próximo, concluiu Rachman.