Panorama internacional

Noruega anuncia que treinará ucranianos em caças F-16; Países Baixos querem 'acelerar' processo

Dois bombardeiros B-1B e quatro caças F-16 americanos, e quatro caças F-16 sul-coreanos, durante exercício aéreo Vigilant Storm, na Coreia do Sul, 5 de novembro de 2022
A Europa parece estar decidida em ajudar a Ucrânia com treinamentos em caças F-16, contudo, Moscou já sinalizou que o envio de caças F-16 para Kiev pode colocar a OTAN no conflito.
Sputnik
Nesta quarta-feira (24), os Países Baixos disseram querem dar treinamento aos pilotos ucranianos nos caças o mais rápido possível, segundo a ministra da Defesa holandesa, Kajsa Ollongren.
O treinamento seria coordenado com a Bélgica, Dinamarca e Reino Unido, e outros países poderiam aderir, acrescentou Ollongren citada pela Reuters.
Já a Noruega anunciou que apoiará programas de treinamento nos F-16, disse a pasta da Defesa do país através do ministro Bjoern Arild Gram.
"O governo apoia esta iniciativa e está considerando como a Noruega pode contribuir junto com aliados e parceiros", disse Gram nesta quarta-feira (24).
Entretanto, Oslo não decidiu se a Noruega dará algum de seus jatos F-16 à Ucrânia, relata a mídia.
Na sexta-feira passada (19), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, endossou os programas de treinamento para pilotos ucranianos e o ​​presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, garantiu a Biden que os aviões não seriam usados ​​para cruzar o território russo.
Líderes do G7, da esquerda para a direita, primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, presidente dos EUA Joe Biden, primeiro-ministro da Grã-Bretanha Rishi Sunak e presidente francês Emmanuel Macron, visitam o Santuário de Itsukushima na ilha de Miyajima em Hatsukaichi, oeste do Japão, 19 de maio de 2023
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No G7, Biden diz que EUA apoiam plano para treinar pilotos ucranianos em caças F-16
Ontem (23), o chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que treinar pilotos ucranianos em caças F-16 ocidentais não faria da OTAN uma parte no conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Entretanto, altos diplomatas russos já disseram que a transferência de jatos F-16 para Kiev levantaria a questão do papel da Aliança Atlântica no conflito sim.
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