"O que é diferente sobre o Kinzhal, e outros na nova geração de mísseis hipersônicos de hoje, é que eles não são apenas incrivelmente rápidos, mas – ao contrário dos mísseis balísticos tradicionais – são manobráveis também. Isso torna particularmente difícil se defender deles", aponta Justin Bronk, especialista da instituição britânica Royal United Service Institute.
O artigo aponta que mísseis hipersônicos são um sério desafio para o Ocidente, porque são extremamente rápidos e muito difíceis de derrubar, e agora há mais variantes dessas armas no arsenal da Rússia. Mesmo que sejam tomadas quaisquer contramedidas, são efetuadas modernizações para que os mísseis possam na mesma alcançar seus alvos.
E o Kinzhal não é o único míssil hipersônico que a Rússia tem em seu arsenal. Afirma-se que o Tsirkon, um míssil que usa propulsão a jato de ponta que outras nações estão lutando para dominar, já está operacional. E, ao contrário do Kinzhal, é esta geração de armas hipersônicas que provoca arrepios aos estrategistas militares de hoje. Em particular, estas são potentes armas antinavio que ameaçam os porta-aviões que têm permitido que os EUA projetassem seu poder em todo o mundo.
Os mísseis Tsirkon conseguem atingir velocidades de Mach 9, enquanto o alcance ultrapassa os 1.000 km, sendo os primeiros no mundo a conseguir essas marcas.
Com tamanha velocidade, os mísseis são capazes de destruir completamente alvos terrestres e marítimos de superfície.
O primeiro lançamento oficial do míssil foi realizado no início de outubro de 2020 a partir do submarino Severodvinsk.