Ele observou que, embora os próprios EUA desde 2003 tenham tido epizootias de gripe aviária e um caso de transmissão da infecção para seres humanos, nenhum surto de grandes ameaças à segurança alimentar, como a peste suína africana e a febre aftosa, foi registrado desde o início das observações no território dos EUA.
"Ao mesmo tempo, a entidade militar americana está estudando ativamente essas infecções economicamente importantes fora das suas fronteiras nacionais em laboratórios biológicos situados ao longo das fronteiras de seus oponentes geopolíticos. Isso confirma mais uma vez que os EUA estão desenvolvendo componentes de armas biológicas fora da sua jurisdição nacional, inclusive no território da Ucrânia", disse o general.
Kirillov recordou que, em outubro de 2022, os EUA adotaram a Estratégia Nacional de Combate a Ameaças Biológicas, que é de natureza doutrinária e identifica o gerenciamento de riscos biológicos como uma prioridade vital dos EUA.
Com a ajuda da estratégia aprovada, Washington planeja criar uma arquitetura controlada pelos EUA para prevenir, responder e neutralizar ameaças biológicas em seus próprios interesses nacionais.
Kirillov declarou que os EUA nunca falaram explicitamente sobre suas obrigações em matéria de segurança de suas pesquisas biológicas.
"Vale ressaltar que os EUA nunca falaram claramente sobre as suas obrigações no campo da segurança das pesquisas conduzidas em biolaboratórios sob seu controle", disse ele.
Segundo o representante do Ministério da Defesa da Rússia, isso é confirmado por uma análise de documentos do Instituto Nacional de Saúde dos EUA relativamente à violação dos requisitos de segurança.
Documentos obtidos durante a operação especial na Ucrânia mostram que, durante vários anos, o Instituto de Pesquisa das Forças Terrestres Walter Reed dos EUA treinou pessoal ucraniano segundo o programa de redução de ameaças biológicas, relatou Kirillov.