Segundo as fontes do jornal, que falam de uma "reviravolta" para Seul, o governo do país primeiro transferirá munições para os EUA, que depois as entregará à Ucrânia.
No entanto, Joen Ha-kyu, porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul, crê que o material do WSJ contém "partes imprecisas".
"Foram realizadas várias discussões e solicitações, e o nosso governo tomará as medidas apropriadas enquanto examina a guerra e a situação humanitária na Ucrânia de forma abrangente", disse ele em uma coletiva de imprensa na quarta-feira (24), citado pela agência britânica Reuters.
A decisão de Seul de fornecer munições a Kiev através de Washington permite que o governo de Joe Biden adie a decisão de atender à demanda da Ucrânia de fornecer munições de fragmentação proibidas por muitos países. No entanto, mesmo com vários membros do Congresso fazendo lobby junto à Casa Branca a favor do envio de tais munições, Washington se manifestou contra seu fornecimento, citando o consenso internacional contra tais projéteis.
A mudança de posição da Coreia do Sul ocorre depois que seu presidente Yoon Suk-yeol se reuniu em abril com seu homólogo norte-americano Joe Biden em Washington, EUA. Durante sua visita, Biden prometeu assistência contínua a Kiev e tomar "todas as medidas necessárias para defender as normas e leis internacionais".