"Mesmo quando os tanques chegarem, os problemas da Ucrânia não serão resolvidos", aponta a revista.
Segundo especialistas, após o fornecimento de tanques pelo Ocidente, os ucranianos enfrentarão dificuldades em termos de treinamento, logística e coordenação desse tipo de equipamento com outras unidades das Forças Armadas. Os militares da Ucrânia terão que integrar sistemas desconhecidos e complexos, bem como levar em conta o peso dos novos tanques em condições climáticas instáveis.
Tanques como os Abrams americanos, que serão entregues apenas no outono europeu, são equipamentos bastantes complexos, e é difícil aprender a manejá-los. Eles consomem muito combustível e exigem linhas de aprovisionamento que a Ucrânia não tem. O outro problema apontado pela mídia é que o treinamento de tripulações ucranianas para os tanques está indo rápido demais, o que pode criar problemas com o seu uso eficaz.
Os especialistas também acreditam que é improvável que os tanques ocidentais tenham um impacto significativo no campo de batalha devido à pequena quantidade de blindados fornecidos.
Anteriormente, Scott Ritter, ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, disse que o envio de equipamentos ocidentais para a Ucrânia não terá nenhum impacto no curso dos acontecimentos, uma vez que as Forças Armadas da Ucrânia estão recebendo tanques que não sabem operar.