Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, advertiu no domingo (28) Kosovo contra a adoção de medidas unilaterais e desestabilizadoras.
A polícia do território usou a força na quinta-feira (25) para instalar prefeitos de etnia albanesa no norte de Kosovo após uma eleição em abril que foi boicotada pela grande maioria dos eleitores. As pesquisas foram declaradas válidas, apesar de o volume de votos ter sido inferior a 3,5%.
"Pristina e Belgrado devem se engajar no diálogo liderado pela UE agora, como o único caminho para a paz e a normalização. Pristina deve desescalar e não tomar medidas unilaterais e desestabilizadoras", escreveu ele no Twitter após falar com Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE).
O Conselho de Segurança Nacional da Sérvia acusou a Força do Kosovo (KFOR, na sigla em inglês), a missão de manutenção da paz liderada pela OTAN, de inação. A Sérvia colocou suas Forças Armadas em alerta de combate máximo e as colocou perto da fronteira após a polícia de Kosovo reprimir manifestantes pacíficos contra o governo.
Também na sexta-feira (27) o Reino Unido, a França, a Itália, a Alemanha e os EUA condenaram a liderança do Kosovo por suas ações contra a Sérvia, apesar de também deixarem críticas à última pela reação.