A agência escreve que, embora os F-16 supõem "uma melhoria significativa dos aviões da era soviética que os pilotos ucranianos têm pilotado até agora", eles seguem tendo "radares inferiores e mísseis de menor alcance que os caças e defesas antiaéreas da Rússia".
"Será como se [...] passassem de dirigir um Lada a um Honda Accord", explica Brynn Tannehill, uma ex-piloto que projetou simuladores para os F-16. Em qualquer caso, no contexto de seu confronto com os sistemas russos, ela aponta que "não se pode superar as leis da física".
Por sua vez, John Venable, antigo piloto de F-16 na Força Aérea dos EUA, afirma que se estes caças voassem sobre as linhas russas para destruir artilharia, defesas antiaéreas ou jatos, provavelmente seriam detectados por radares russos muito antes de se aproximarem o suficiente para disparar.
Na semana passada, Mark Milley, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, havia declarado que os caças americanos F-16 não serão uma arma milagrosa para a Ucrânia e custarão muito mais do que os equipamentos terrestres de defesa antiaérea.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na cúpula do G7 no Japão que os aliados pretendem começar a treinar pilotos ucranianos para pilotar os F-16 dos EUA e outros caças de quarta geração fabricados no Ocidente.