Operação militar especial russa

Lavrov: apego do Ocidente à fórmula bárbara de Zelensky diz que está disposto a apoiar genocídio

O ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov, respondendo à pergunta da Sputnik durante uma coletiva de imprensa na sua visita ao Quênia, disse que o Ocidente não pode aceitar nenhuma outra proposta além da fórmula bárbara do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, o que significa que eles apoiam o genocídio.
Sputnik
Em 16 de maio, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa disse que Putin e Zelensky haviam concordado em receber uma missão de líderes africanos com sua iniciativa de paz sobre o conflito ucraniano.
Em 18 de maio, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que uma missão africana com uma iniciativa de paz sobre a Ucrânia planeja visitar a Rússia em meados de junho ou início de julho.

"No que diz respeito à iniciativa [de paz] africana, Washington e Londres provavelmente não podem aceitar, como já declararam repetida e publicamente, nada além da chamada fórmula de paz de Zelensky, que eles estão inserindo de todas as formas em todos os documentos do G7 [Grupo dos Sete], da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e da UE [União Europeia], exigindo que todos a sigam", disse Lavrov.

O ministro lembrou que a fórmula de Zelensky implica:
a retirada da Rússia da Crimeia e das regiões de Donbass, Zaporozhie e Kherson;
um tribunal sobre a Rússia e sua liderança;
o pagamento de reparações.
E somente depois de tudo isso, a fórmula pressupõe a assinatura de um tratado de paz.
Lavrov também recordou declarações anteriores de Zelensky e as recentes do secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Aleksei Danilov, e do conselheiro do chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, Mikhail Podolyak, sobre os russos que vivem na Ucrânia.

"Zelensky declarou, há três ou dois anos, que se alguém se sente russo entre os cidadãos ucranianos, então, para o bem do futuro de seus filhos e netos, 'vá para a Rússia' [...] Danilov e Podolyak disseram [...] que, após a recuperação da Crimeia e dos territórios do leste da Ucrânia, eles exterminariam tudo o que é russo lá, inclusive até a eliminação física dos cidadãos russos."

Considerando tudo isso, "essa posição do Ocidente e sua adesão exclusivamente a essa fórmula bárbara e bestial de Zelensky significa que eles estão prontos para apoiar o genocídio. Não tenho mais nada a acrescentar aqui", concluiu Lavrov.
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Falando aos jornalistas, o chefe da chancelaria russa abordou a questão de transferência do comércio internacional para moedas nacionais.

"Esse é um processo objetivo, que vai ganhar impulso, e acreditamos que vai ter um efeito saudável na economia mundial, no comércio internacional e nos laços econômicos e de investimento", disse ele.

A Rússia e seus parceiros estão mudando ativamente para moedas nacionais à medida que o volume de negócios entre eles cresce, com a participação do dólar diminuindo constantemente, afirma Lavrov.

"A transferência para pagamentos em moedas nacionais vai ser de importância prática e o futuro vem atrás disso. Não se trata apenas da África, mas também da América Latina, de nossos parceiros na Ásia, do Irã, da Índia e da China", acrescentou Lavrov.

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Quando perguntado sobre o treinamento dos pilotos ucranianos para pilotar os caças F-16, o ministro afirmou que as tropas russas serão capazes de responder a tais intenções dos países ocidentais.

"Quanto à nossa resposta, não tenho dúvidas de que nossas Forças Armadas têm a capacidade de responder a isso", disse o diplomata.

Segundo ele, alguns países europeus, inclusive a Dinamarca e os Países Baixos, buscam estar na vanguarda dessa questão para agradar aos EUA.

"Aqui, acima de tudo, há um desejo de agradar à hegemonia. Esses países estão seguindo ativamente a linha de Washington nos assuntos europeus", enfatizou Lavrov.

Na recente cúpula do G7 em Hiroshima, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden delineou para seu homólogo ucraniano Vladimir Zelensky os planos para treinar pilotos ucranianos a pilotar F-16s.
De acordo com o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, Washington e seus aliados vão decidir nos próximos meses quem fornecerá essas aeronaves às Forças Armadas da Ucrânia e em que quantidade.
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