"O governo está agora buscando um plano de produção local de mísseis de US$ 32 bilhões [australianos] [cerca de R$ 107 bilhões]", disse Strategist.
Segundo a publicação, a indústria militar pode ajudar a restabelecer a balança comercial com os Estados Unidos. Por exemplo, cerca de 70 empresas australianas já estão fabricando peças de reposição para caças F-35.
"A Austrália não precisa necessariamente manter um relacionamento econômico próximo com seu principal aliado militar, mas um grande benefício econômico mútuo poderia convencer o público australiano dos benefícios de tal aliança", enfatizou o Strategist.
No dia 15 de setembro de 2021, os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália anunciaram o novo acordo militar AUKUS, que na primeira fase envolve a construção de oito submarinos nucleares para o país oceânico.
Além disso, a Austrália, no âmbito da parceria, anunciou sua intenção de produzir seu próprio armamento de mísseis e participar do desenvolvimento conjunto de mísseis supersônicos. Estima-se que cerca de US$ 732 milhões (cerca de R$ 3,7 bilhões) seriam gastos na produção de mísseis guiados australianos.
Desde então, o governo da Austrália mudou, mas o rumo à militarização do país continua sob o pretexto da suposta "ameaça da China". O pacto de guerra provocou descontentamento em Pequim porque, segundo o gigante asiático, prejudica a paz e a estabilidade regional.