Operação militar especial russa

Forças ucranianas usam farsa sobre sequestro de crianças pela Rússia como provocação, segundo fonte

As forças ucranianas, com a ajuda de voluntários da fundação Save Ukraine (Salve Ucrânia), estão preparando uma nova provocação informativa sobre uma suposta "remoção forçada de crianças para a Rússia", informou uma fonte da polícia russa à Sputnik.
Sputnik
A fonte afirmou que as crianças evacuadas de Kherson em outubro de 2022 e seus pais, ao retornarem a Kiev, devem dar entrevistas que serão usadas em uma campanha de propaganda antirrussa.
Anteriormente, uma ucraniana, Olga Gurulya, foi detida em Moscou após chegar à Rússia para realizar tarefas da fundação Save Ukraine ligada às forças ucranianas, para levar os órfãos das novas regiões da Rússia para o exterior.
No vídeo, disponibilizado à Sputnik, ela admite que teve que tirar a custódia das crianças de Genichesk, controlada pelos russos da região de Kherson, que ela nem ao menos conhecia, e levá-las para Kiev, e depois para a Alemanha.
"Outro ataque de informação contra a Rússia está sendo preparado sob o controle dos serviços especiais ucranianos. Mulheres cujos filhos estão no território russo após serem evacuados de Kherson em outubro de 2022 foram organizadas e financiadas para vir à Rússia com a condição de que devem dar entrevistas ao retornar com seus filhos ao território ucraniano. Está claro que a entrevista será organizada pela Save Ukraine e pelas forças ucranianas. As mulheres foram usadas com o principal objetivo de denegrir a Rússia usando o tema 'sequestro de crianças', que foi alimentado por subsídios ocidentais", afirmou a fonte.
Segundo a fonte, sete mulheres chegaram à Rússia vindas da Ucrânia.
A Sputnik tem uma gravação em vídeo de uma conversa com uma das mulheres, Tatiana Bodak, mãe de um aluno menor de idade de um colégio de Kherson, evacuado em outubro de 2022, que em breve completará 18 anos, e está em idade de recrutamento, e na Ucrânia, os recrutas participam das hostilidades.
Bodak disse que após a chegada das tropas ucranianas, ela foi levada de Kherson para a região de Khemelnitskaya, onde foi contatada por um funcionário das forças ucranianas e do Ministério Público da Ucrânia, e informada de que seu filho estava na lista internacional de procurados.
"Eles disseram que quando as forças ucranianas retornaram a Kherson, começaram imediatamente [as buscas] em instituições educacionais e que vários documentos foram retirados do colégio naval. E devido ao fato de a criança estar registrada no colégio naval ucraniano, eles a colocaram na lista de procurados. Disseram que meu filho estava na lista internacional de procurados, nunca imaginei isso, pois não escrevi em lugar algum, não liguei e sabia onde meu filho estava e que ele estava bem", afirmou Bodak.
Segundo Bodak, ela queria levar seu filho para uma reunião familiar, mas devido a questões burocráticas, não obteve o passaporte. Depois que sua filha mais velha postou nas redes sociais um apelo para ajudar a mãe a conseguir um passaporte, os funcionários da Save Ukraine a abordaram e logo entregaram o passaporte. A equipe também se ofereceu para ajudar a organizar uma viagem pela Polônia e por Belarus até a Rússia, pagando todas as despesas, mas com uma condição, dar uma entrevista após retornar ao território ucraniano.
"A criança deveria dar uma entrevista, foi o que eles falaram. Não sei de mais nada, talvez estejam preparando surpresas, que vou apenas ficar bem. A única condição é que a criança volte e dê uma entrevista", afirmou.
A mulher observou que o filho tem 17 anos, em seis meses atingirá a idade de recrutamento, e os funcionários da fundação, que insistem sobre a necessidade de seu retorno, sabem disso.
"Já pensei se devo ou não o mandar para a Ucrânia, pois já estou ficando com receio", afirmou ela, adicionando que pretende fazer uma pausa, ir com o filho para a casa da irmã em Voronezh, para que o filho possa continuar seus estudos no colégio naval na Rússia no próximo ano letivo.
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