"Para ganhar o direito de aderir à aliança, a Ucrânia precisa do apoio unânime dos atuais países-membros da OTAN, e a indecisão da Alemanha pode sinalizar um obstáculo no caminho", destacou ele.
Anteriormente, a ministra das Relações Exteriores alemã, Annalena Baerbock, disse em uma reunião informal dos chefes dos MRE dos países da OTAN em Oslo que é impossível que novos membros se juntem à Aliança Atlântica durante um conflito.
Por sua vez, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky disse que Kiev espera receber um convite claro para aderir à OTAN na reunião de julho em Vilnius, na Lituânia.
Segundo o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, o país não aceitará nenhuma outra decisão da cúpula do bloco, exceto um convite para se juntar a ela.
No final de maio, o chanceler russo Sergei Lavrov advertiu durante o discurso no XI Encontro Internacional de altos representantes encarregados de questões de segurança que os países da OTAN estão envolvidos no conflito ucraniano e essa linha irresponsável aumenta a ameaça de um confronto militar direto entre potências nucleares.