Operação militar especial russa

Terroristas ucranianos usaram equipamento fornecido pela OTAN no ataque a Belgorod, diz mídia

Sabotadores ucranianos que se infiltraram na região russa de Belgorod, no final de maio, usaram veículos e armas originalmente fornecidos a Kiev pelos EUA, Polônia, República Tcheca e Bélgica, informou o Washington Post neste sábado (3), citando autoridades norte-americanas não identificadas.
Sputnik
Três dos veículos protegidos contra emboscadas e resistentes a minas (MRAPs, na sigla em inglês) que entraram no território russo foram enviados para a Ucrânia pelos EUA, enquanto o quarto veio da Polônia, diz a matéria da mídia norte-americana.
Os sabotadores também estavam equipados com fuzis fabricados na Bélgica e na República Tcheca e pelo menos uma arma antitanque AT-3, usada entre as tropas norte-americanas e ocidentais, disse o jornal, citando fotos verificadas. Segundo a apuração, dois mercenários norte-americanos na Ucrânia teriam informado que os fuzis BREN e SCAR são "comumente" entregues a militantes ucranianos e mercenários estrangeiros.
Um porta-voz do Ministério da Defesa belga se recusou a especificar o número de fuzis transferidos para a Ucrânia, afirmando que "as armas fornecidas sempre foram entregues às autoridades oficiais e ao Exército regular, que é responsável por elas".
No dia 22 de maio, o governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse que um grupo de sabotagem ucraniano havia se infiltrado no território do distrito Graivoronsky, na região da fronteira russa, e anunciou uma operação antiterrorista. No dia seguinte, a Rússia disse ter repelido o ataque e divulgou imagens mostrando vários veículos blindados queimados pertencentes aos atacantes, bem como Humvees de fabricação norte-americana, parcialmente presos em crateras devido à explosão de munição.
O Departamento de Estado dos EUA disse inicialmente que estava "cético" em relação aos relatos de que armas fornecidas pelos EUA foram usadas no recente ataque transfronteiriço na região de Belgorod. O presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Mark Milley, disse mais tarde que sua equipe estava trabalhando com o Comando Europeu (EUCOM) para confirmar se o equipamento militar fornecido pelos EUA foi usado no ataque.
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